terça-feira, 23 de março de 2010


Atleta juventino é campeão da copa kimonos budokan de judô

23/03/2010

O judoca  Rômulo Tavares Noma

O judoca Rômulo Tavares Noma consagrou-se campeão da VI Copa Kimonos Budokan de Judô, realizada no dia 14 de março de 2010, em Mogi das Cruzes.

DOJÔ: local de treinamento do Clube Atlético Juventus

A casa do Moleque Travesso

Lá dentro, um cheiro de poesia, de grama seca sob o sol forte, de saudade e de absoluta paixão pelo futebol. (Luis Fernando Bindi)
Ir à Rua Javari ao menos uma vez é algo obrigatório àqueles mais fanáticos por futebol, afinal é um estádio de muita tradição. Foi inaugurado em 26 de abril de 1925 em um terreno doado pelo conde Rodolfo Crespi, que hoje dá nome ao estádio.
Casa do “Moleque Travesso”, apelido dado ao Juventus pelo hábito de surpreender os times grandes, o estádio foi palco do gol mais bonito do Rei Pelé segundo ele próprio, em 2 de agosto de 1959.

O gol não foi filmado, mas reproduzido em uma espécie de simulação de videogame no filme Pelé Eterno, de Anibal Massaini. Há poucos registros fotográficos do jogo e nem o próprio Pelé possuía fotografia do gol.

Havia a informação de que Pelé teria conseguido a foto na Mooca em uma troca por uma bola autografada com o Giba, dono de famoso bar próximo ao estádio, informação confirmada pelo próprio que expõe a bola junto a um conjunto de muitas camisas e fotos com jogadores de futebol por todas as paredes do estabelecimento. “Dá uma olhada naquela ali no canto... Dorval, Chinesinho, Buzoni, Pelé e Pepe”, diz, apontando para uma foto do ataque da Seleção Paulista de 1959. “E este jovem ao seu lado é o mesmo da foto, o Buzoni.”

Buzoni chegou ao Juventus em 1958 e permaneceu seis anos no clube. Atacante de qualidade, foi tetracampeão brasileiro pela Seleção Paulista ao lado de Pelé, e dizem só não ter ido à Copa de 1962 por uma grave contusão. Esteve em campo no dia do famoso gol. “Vi o filme e o gol foi parecido, ele pegou a bola no meio, deu três chapéus sem deixar a bola cair e fez de cabeça. Só não fomos abraçá-lo porque ficaria chato”, lembra.

Poucos minutos depois, chegam dois amigos de Buzoni ao bar: Décio Bianco, meio-campista do clube nos anos 60 – “Vim de São Sebastião especialmente para ver o Juventus e rever amigos” – e Abib, que também atuou como meia de 1963 a 1967 após passagem pelo Corinthians – “Me sinto em casa na Mooca, todo mundo me trata bem”.

Indagado sobre a presença constante de ex-jogadores em seu bar, Giba assegura: “Você não viu nada, venha aqui depois do jogo e falamos melhor” (apesar do boato que corre no bairro de que ele fecha o bar em caso de derrota). “Isso é lenda. Fecho na hora de fechar.”







Juventus 1960