segunda-feira, 22 de março de 2010


"Curiosidades
"


Você sabia que não é só o juventos que nasceu na mooca, o Demônio nasceu na Mooca também? Ou melhor, os Demônios.

Não, não se assuste! Estamos nos referindo ao “Demônios da Garoa”, o mais paulista dos conjuntos vocais.

Por volta de 1943, um grupo de rapazotes, na faixa dos 14, 15 anos, entre eles Arnaldo Rosa, Bruno Michelucci e os irmãos Antonio e Benedito Espanha se reuniam na pequena fábrica de sapatos do pai de Arnaldo, a “Pisar Leve”, localizada na rua dos Trilhos quase na esquina da rua Visconde de Laguna e ali faziam seus arranjos vocais e instrumentais imitando os grandes conjuntos da época, dentre eles os “Quatro Ases e um oringa” e os “Anjos do Inferno” . Sob o nome de “Grupo do Luar”, esse meninos apresentavam-se em clubes, animavam as festinhas de amigos, faziam serenatas e, como eles dizem, se fosse o caso tocavam até em velório, tudo isso em troca apenas de aplausos.

A fama dos garotos começou a se propagar pelo bairro da Mooca e vizinhança, até que, em março de 1943 , incentivados pelos amigos e já tendo segurança no seu talento, criaram coragem para se inscrever no programa de calouros denominado “A Hora da Bomba”, comandado por J. Antonio D’Avila, na Rádio Bandeirantes.
Nesse momento, o grupo recebe mais dois componentes: Antonio Gomes Neto, o Toninho e Artur Bernardo.

Sob aplausos, entram no palco os 6 garotos e ao tocarem e cantarem encantam o auditório, ganhando o primeiro prêmio: um contrato para duas apresentações semanais nas Emissoras Unidas ( Bandeirantes, Record, Pan-Americana e São Paulo).


Dentre os muitos fãs conquistados, estava Vicente Leporace, um famoso radialista da época (e de sempre), o qual, todavia, não gostou do nome do conjunto e resolveu fazer uma consulta popular para um novo nome a ser dado aos “endiabrados meninos do Grupo do Luar”.

Foram centenas de sugestões até que, numa das cartas surgiu o nome “Demônios da Garoa” . O ouvinte explicou: Demônios por causa do "endiabrados" da chamada feita pelo Leporace e da Garoa por serem paulistanos e São Paulo era conhecida como a Terra da Garoa.


Uma das primeiras formações do grupo

Arquivo: Demônios da Garoa
Torcida do Juventus prega "ódio eterno ao futebol moderno"

Juventus tem torcida de jovens à moda antiga
O jovem, usando óculos escuros e uma camiseta antiga do Juventus, entra no estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari, e caminha diretamente em direção a dois bustos localizados na entrada do campo do Juventus. Um dos bustos é de Pelé, que é solenemente ignorado pelo rapaz. Quando chega ao outro, ele para, diz alguma coisa nos ouvidos de bronze do "professor" Clóvis - mitológico jogador do Clube Atlético Juventus das décadas de 50 e 60 -, beija sua testa e parte para a arquibancada.
Esse é o ritual cumprido por Fernando Toro antes da cada partida na Rua Javari. Ele é o fundador da Setor 2, torcida organizada do Juventus da Mooca criada em 2001. O lema da Setor 2 vem estampado nas roupas e impresso nas vozes dos incansáveis integrantes da torcida: "Ódio eterno ao futebol moderno". No entanto, a questão é que todos eles, sem exceção, são jovens de no máximo 25 anos. O tal ritual feito por Toro dá a medida da mística e da tradição que eles procuram resgatar.

"O futebol moderno acaba com a resistência das pessoas, desintegra as torcidas. Nós somos um foco de resistência", diz Toro. Para ele, até mesmo as torcidas foram institucionalizadas pelos grandes clubes e pelas suas administrações de mercado. "As torcidas passaram a entrar na onda dos clubes e da mídia. Vaiam os jogadores no campo, não deixam o cara jogar. Torcedor tem que apoiar o tempo todo, o que está ali é uma camisa, não um jogador. Você tem que amar o cara que veste sua camisa dentro do campo, naquela hora em que ele está ali jogando. Depois, fora, pode odiar", explica.
Para a Setor 2, combater o futebol moderno não é apenas lutar contra a infiltração de grandes empresários nos clubes, manobras eleitoreiras, corrupção entre os cartolas e jogadores mais compromissados com a mídia do que com a camisa que defendem. O que os incomoda está principalmente dentro do campo, na própria maneira de se jogar.
Segundo eles, a imprensa criou uma espécie de jogador modelo que dá certo. "O cara já entra em campo pensando em fazer aquela finta que ele sabe que vai funcionar na televisão, que os comentaristas vão elogiar", diz Toro. "O futebol não pode ser confundido com o mundo real. Existe uma moral dentro do campo e outra fora", explica. Com isso, ele quer dizer que acredita que dentro das quatro linhas é válido provocar, catimbar e jogar como se "fosse uma guerra".
Como exemplo, há sempre o Maradona, idolatrado por eles - o do Nápoli mais do que o da seleção argentina. Outro que é citado como representante desse movimento é Kléber, do Cruzeiro, "demonizado pela imprensa". O lado oposto, negativo e "chato" seria o Kaká, representante de um futebol "corporativo".

Toro lembra que a Setor 2 não é exatamente contra a circulação do dinheiro no futebol. O que eles combatem é a forma como ele é utilizado, o fato do lado financeiro prevalecer sobre todos os outros inúmeros aspectos que rondam o esporte. "Não somos contra patrocínio na camisa, por exemplo. Sabemos que isso seria um absurdo. Só não queremos que o clube tenha S.A ou Ltda no final do seu nome", conta.
De acordo com Felipe Trafani, 25, um dos líderes da torcida, não há cartilha, filiação ou carta de intenção para ser passada aos novos integrantes. "Não faz sentido ter nada disso. Quem quiser é só chegar e nós vamos passando a ideia da coisa. É um movimento natural", explica, contando que a mesma iniciativa contra a modernização do futebol existe na Itália e na Inglaterra.
Os integrantes da Setor 2 convivem com os rótulos de radicais ou românticos. E tem uma resposta pronta para rebater. "Em um país em que ninguém mexe um dedo, quem mexe meio é radical. Na verdade nós continuamos e o futebol parou", finaliza Toro.
Atualmente o Juventus está disputando a Copa Paulista, que dá direito a uma vaga na Copa do Brasil em 2010, e é líder de seu grupo. Porém, este ano o clube viveu um de seus piores momentos, quando caiu para a Série A3 do Campeonato Paulista.
Ódio eterno ao Futebol moderno!


"Cada vez mais os times estão perdendo sua identidade para ganhar cada vez mais dinheiro.Uma das pragas do Cálcio Moderno".
Amor à camisa, isso é um tema muito falado hoje no meio futebolístico, é algo que tem faltado aos jogadores e aos diretores de hoje.Um jogador já vem da categoria de base com a idéia de estourar no profissional e logo ir para a Europa ganhar uma estabilidade financeira, e graças a lei Pelé isso se tornou muito mais fácil, e comum.Hoje a maioria dos jogadores que atuam em nosso país tem em média 23 anos ou acima dos 29 anos, só temos as sobras, as promessas, futuros craques, estão todos espalhados pelo continente Europeu, não precisa ser num país com tradição futebolística como a Itália, Inglaterra, Espanha, por exemplo, mais qualquer país que tenha dinheiro, que é o que importa para esses jogadores. Hoje cada vez é mais comum vermos jogadores indo jogar na Ucrânia, Emirados Árabes, Japão entre outros.Temos inúmeros casos de grandes jogadores que foram ganhar seu dinheiro em diversos paises e simplesmente sumiram.Ilsinho é um deles, aqui no Brasil era apontado como a grande revelação na lateral direita, foi para a Ucrânia e nunca mais escutamos falar dele por estes lados.Mas voltando ao tema central do texto, jogadores que tem amor pela camisa que vestem, dá para contar nos dedos, Marcos no Palmeiras, Totti na Roma, entre outros raros casos.Mas e o outro lado dessa moeda?A classe dos jogadores mercenários?A cada dia ela vai aumentando, e ganhando novos adeptos, aqueles jogadores que quando estão num time beijam o símbolo,dizem que são torcedores desde pequenininhos e quando tem a primeira proposta dão um pé na bunda nos clubes.Vamos citar o clássico exemplo do atacante Luizão, esse cara jogou em nada mais nada menos que 15 clubes, caramba 15 clubes na carreira de um jogador é muita coisa. E ele ainda tem a façanha de ter jogado nos quatro grandes de São Paulo e mais três grandes cariocas.Isso não é pra qualquer um não.
Equipe profissional empata mais uma

Na manhã deste domingo (21/03), o Juventus empatou com o Clube Atlético Penapolense por 1 a 1, em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Paulista da Série A3, realizada no Estádio Conde Rodolfo Crespi.


O treinador Betinho levou a campo os seguintes atletas: Gustavo, Bruno Souza, João Carlos, Raphael, Magno, Fernandinho, Rodrigo (Ricardo teles), Nem, Alessandro Silva, Heberty (Lucas) e Ricardinho (Alê).

Apesar das duas equipes terem criado algumas chances de gol, o Penapolense esteve melhor em campo e praticamente dominou a partida.

Aos 16 minutos do 1º tempo, a equipe visitante deu um forte chute à direita da meta juventina, assustando o goleiro Gustavo.

Aos 18, foi a vez do Moleque desperdiçar uma boa oportunidade de abrir o placar na Javari.

O gol grená foi anotado aos 47 minutos. Após uma falha da zaga visitante, o estreante Alessandro marcou de cabeça.

Aos 06 minutos do 2º tempo, Gustavo fez uma grande defesa, mas a bola sobrou no pé do jogador de Penápolis, que acabou empatando a partida: 1 x 1.

Além de criar algumas situações de perigo, a marcação forte do time visitante dificultou o jogo do Juventus, que procurou se defender grande parte da 2ª etapa.


Segundo o técnico Betinho, apesar da equipe grená ter encontrado algumas dificuldades dentro do gramado, o resultado em si não pode ser menosprezado. “Foi um ponto conquistado, mantemos 03 pontos do nono colocado. Não podemos em nenhum momento desprezar a nossa situação, estamos dentro do G8. Agora em relação à parte técnica, ficamos realmente a dever, não foi um jogador, foi o conjunto. Hoje, o jogo não encaixou, às vezes isso vai acontecer, serve de lição e nós vamos tentar melhorar”, esclareceu.

Quanto às barreiras que o Moleque vem encontrando nessas duas últimas partidas em casa, o treinador ressaltou: “os jogos vão se tornando mais difíceis, uns brigam pela posição de cima e outros para não serem rebaixados. As equipes vêm marcando mais, porque sabem que o Juventus, em casa, cria muitas chances de gol, então cabe à nós, superarmos determinadas situações, principalmente, quando forem adversas, e mudarmos um pouquinho a maneira de jogar, o algo a mais tem que partir dos nossos jogadores”, disse Betinho.

O atacante Alessandro, autor do gol juventino e que estreou na partida de hoje, afirmou: “ainda não dei o meu máximo, sei que tenho muita coisa para acrescentar, estou conhecendo o grupo aos poucos e espero que na próxima partida eu já possa estar cem por cento e ajudar mais uma vez meus companheiros”.

A Javari recebeu um público de 855 pagantes e a renda da partida foi de R$ 6.100,00.


Na próxima quarta-feira, o Moleque, 3º colocado com 24 pontos, enfrenta o São Carlos Futebol, no Estádio Luís Augusto de Oliveira, às 20h00, em São Carlos.
Postado por: Marcela Fernanda - 22/03